domingo, 18 de outubro de 2009

Faz muito tempo que não tenho tempo de escrever no meu blog,
com a correria do dia-a-dia, o acúmulo de trabalho, último ano de faculdade, ser mãe e a rotina de ser dona de casa de fim de semana e por ai vai. O post abaixo é um texto que recebi por email, e acho que pode servir de base pra termos paz interior, no momento que escrevo isto, tenho meu coração super apertado, chego a sentir dor física, justamente por não sentir essa tal paz ... por não conseguir criar uma "cápsula protetora" ao meu redor, por deixar que atitudes alheias me aflijam e eu não consiga fazer nada pra inverter a situação. 

A dificuldade em aceitar as diferenças ou dificuldades do outro faz com que percamos um pouco de nós, são fragmentos cada vez mais espalhados. Ás vezes um desabafo... talvez pro mundo e pra ninguém ao mesmo tempo pode servir de terapia, é isso o resto é esperar o tempo unir os pedacinhos ou afastá-los pra sempre.

Monikee Lesson

A Paz no Mundo

A paz no mundo começa dentro de mim,
quando eu me aceito, de corpo e alma,
e reconheço meus defeitos, com paciência e calma,
e em vez de me fragmentar em mil pedaços
eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço
passageiro no tempo e no espaço,
sem nada para levar que possa me prender
sem medo de errar e com muita vontade de aprender

A paz no mundo começa entre nós,
quando eu aceito o teu modo de ser sem me opor ou resistir
e reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair,
e faço das nossas diferenças a base da nossa convivência
e em lugar de te dividir em mil personagens
consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquiagem,
companheiros da mesma viagem
no processo de aprendizagem do que é ser gente.

A paz no mundo começa
quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam
quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura
quando se repudia a doença e se enaltece a cura
quando se combate a normalidade que virou loucura
e se estimula o delírio de melhorar a humanidade,
de construir uma outra sociedade,
com base numa outra relação,
em que amar é a regra, e não mais a exceção.

Geraldo Eustáquio de Souza

domingo, 13 de setembro de 2009

Afinal, a faculdade de publicidade é o melhor caminho?

Conversando com profissionais de planejamento do exterior – principalmente dos EUA – venho observando que grandes agências prezam muito pela diversidade nas suas equipes. Na prática, isso significa departamentos (não só de planejamento) formados por profissionais vindos das mais diversas áreas – de matemáticos a comediantes. Além de, obviamente, publicitários. Em um setor cujo produto final depende, principalmente, da criatividade, essa diversidade pode ser uma maneira interessante de trazer perspectivas bem distintas para o processo.
Em contrapartida, o curso de publicidade e propaganda tem sido um dos mais concorridos nas principais universidades brasileiras. Além disso, muita gente preza pela regulamentação da profissão. Eles alegam que, com a profissionalização cada vez maior do setor, precisamos é de gente especializada, que conheça bem as ferramentas.
Diante de tudo isso, fica a dúvida: Seria essa formação específica o melhor caminho para os futuros profissionais? Seria a contratação de publicitários o melhor caminho para as agências?
Para chegar a uma conclusão, pedi a opinião de grandes profissionais de comunicação do Brasil e lá de fora. Não existe uma fórmula mágica. Isso é fato. Portanto, a intenção aqui é reunir opiniões diversas para que profissionais, estudantes e agências possam refletir sobre o assunto. Vamos lá:
Marcello Serpa - sócio-presidente e diretor de criação da AlmapBBDO
Sou contra a regulamentção ou obrigatoriedade do diploma. Ter professores de história, filósofos, comediantes, escritores, músicos, artistas, roteiristas e cozinheiros criando propaganda deveria ser incentivado e não reprimido. Propaganda só ganha na diversidade de background de quem a faz.
Matt Willifer – sócio da nDreams e presidente do Account Planning Group do Reino Unido
A diversidade é importante. Sugiro a leitura do livro “Wisdom of Crowds". Uma das condições da sabedoria é ter grupos formados por pessoas diversas, ao invés de uniformes. Eu creio que a melhor maneira de ter novas ideias é unir pessoas que se aproximam do mesmo problema de ângulos diferentes. Já a questão da formação universitária é diferente, já que esses profissionais serão treinados. As agências britânicas tem confiança de que conseguem treinar as pessoas certas. Portanto, elas buscam por aqueles com o melhor potencial, não necessariamente com formação em publicidade. A parte técnica, qualquer um pode aprender com rapidez e facilidade.
Ulisses Zamboni – Diretor de Planejamento e sócio da SantaClaraNitro e Presidente do Grupo de Planejamento
Diversidade para quem planeja é tudo. A gente costuma dizer que o mais importante no início do processo estratégico é colocar gente diferente na mesa para obter respostas diferentes (lembrando que ninguém planeja sozinho. É sempre um grupo que o faz).
Imagine uma mesa de bar com três amigos, um jornalista, um publicitário e um engenheiro, bebendo cerveja. Imagine agora que acontece um pequeno acidente ali, perto deles. Uma pessoa cai na rua. Depois do susto e do socorro eventual ao acidentado, "a mesa" começa a falar sobre o assunto. Se os integrantes da mesa tem profissões diferentes, eles vão ver o "acidente" de formas diferentes. Respectivamente o jornalista faria um artigo sobre o mal trato das calçadas em SP, o publicitário pensaria num filme de 30" e provavelmente o engenheiro pensaria sobre o tipo de material usado para fazer a calçada e que estava fora das especificações vigentes.
É mais ou menos assim que um início de projeto estratégico tem que ser. Cada um, na mesa, deverá pensar "à sua maneira" sobre aquele determinado assunto que o cliente/marca trouxeram como problema para a agência. Agora, se os "seniors" que discutem os problemas são só publicitários, de carreira, há uma chance menor de que as soluções sejam inovadoras, conhecidas. Visões "de fora", tendem a ser mais "disruptive".
Na agência, por exemplo, nenhum dos profissionais de planning é de "carreira" de propaganda. Temos um economista com mestrado em economia aplicada, uma profissional de branding e uma estilista formada pela Parsons de NY. Isso NÃO quer dizer que a gente não contrate publicitários para o planejamento. Tudo vai depender da postura crítica que esse profissional tem sobre as coisas e, PRINCIPALMENTE, do que ele gosta de fazer "fora" do mundo publicitário. Quanto mais hobbies e tarefas externas, mais próxima da SantaClaraNitro ele vai estar. Quanto menos mainstream na comunicação, melhor planejador ele vai ser. Por isso, acredito que beber sempre das mesmas fontes é um problema para os jovens planejadores brasileiros. Acabamos gerando planejadores clonados no pensar.
Gareth Kay – Diretor de Planejamento Digital da Goodby, Silverstein & Partners
Não creio que exista uma regra rápida e consistente. Eu me preocupo com planejadores despreparados, que não tem o kit básico de ferramentas, como habilidades de pesquisa, proficiência em colher dados e interrogar, facilidade para lidar com números, capacidade de contar estórias a partir de dados, entendimento do negócio e uma visão ampla de como a publicidade (e principalmente as pessoas) funcionam realmente. Em resumo, embasamento comercial. Para isso, você deve ter um grande interesse em cultura e um forte radar cultural. Isso é algo difícil de ensinar.
Porém, ao mesmo tempo, me preocupo com a homogeneidade. Conheci grandes planners que eram músicos, designers, e não simplesmente publicitários.
O problema é que, quando olhamos apenas para o nosso umbigo, esquecemos de que a publicidade é parte da cultura – algo muito maior do que simplesmente propaganda. Conseguir pessoas capazes de aplicar criatividade comercial à cultura é o que deveríamos estar procurando - não simplesmente publicitários. Essa mistura de apreciação cultural, entendimento do negócio e habilidade de entender é que faz a diferença.
Vinicius Alzamora - sócio e diretor de criação da Tom Comunicação
Nossa profissão é relativamente nova. Se você for pesquisar encontrará ainda muito profissionais com formações as mais variadas atuando em agências. Do artista plástico ao escritor, que viraram a dupla de criação. Concordo com a regulamentação, mas não vejo com radicalismo. Penso que a contribuição de outras áreas do conhecimento para a comunicação pode ser enorme. A questão é como aproveitar esse produto intelectual, que no caso da Tom, por exemplo, concentra-se no Grupo Tom de Estudos. Por lá já passou poeta, arquiteto, neuropsicólogo, filósofo, engenheiro e uma vasta gama de profissionais que acabaram pode deixar valiosas reflexões para o Grupo.
Carlos Murilo Moreno- Professor da ESPM-SP e ex-diretor da divisão de varejo da Neogama BBH
Para mim, a questão é simples. Criatividade não é resultado de um diploma universitário. O que a universidade pode fazer é lapidar e dar ferramental para que o profissional se desenvolva. Tentar limitar o mercado a somente aqueles diplomados é uma tentativa de regulamentar o que é, por natureza, democrático.
Como um profissional formado em publicidade posso afirmar que os anos de universidade facilitaram meu ingresso no mercado profissional, encurtando o tempo para chegar aos resultados que tenho alcançado. Mas não vejo porque não trabalhar com profissionais não formados.
Como professor universitário, isso fica ainda mais claro para mim. O bom profissional só tem a ganhar em encarar os bancos da escola. O destaque dele já inicia no dia a dia universitário.
Finalizando, O que pode ocorrer com um talento que seja contratado diretamente por uma agência é um prazo maior na adequação ao uso das ferramentas publicitárias. Mas facilmente compensado pelos melhores resultados apresentados. No fundo, o que vale é a qualidade do profissional, formado ou não.
Juan Izaza – VP de Planejamento da DDB México
Eu acho incrivelmente inspirador a participação de outras disciplinas e profissões na publicidade. Atualmente, temos que entender que nossa função não é criar publicidade, mas gerar movimentos sociais. Portanto, a participação de outras disciplinas - como antropologia, psicologia, moda, entretenimento – é muito útil para entender as pessoas e as melhores maneiras de conectar a elas. Eu, particularmente, tive ótimas experiências com sociólogos, psicólogos e antropólogos. Eu os convidei para fazerem parte do departamento de planejamento da DDB pois senti que eles trariam insights e nos ajudariam a entender consumidores mais como pessoas do que, simplesmente, como consumidores.
O único ponto que eu mencionaria como negativo é o fato de que essas pessoas que vem, principalmente da sociologia e antropologia trabalham em outro ritmo. Alguns deles querem prazos de semanas ou meses para projetos. Isso é um problema quando você trabalha em uma área em que tudo corre contra o relógio. Mas em termos gerais, essa diversidade tem sido realmente inspiradora e interessante.
Paula Rizzo – Sócia e consultora de inovação e novas mídias da e+ideias. ex-diretora de inovação da DM9DDB
É difícil generalizar. Mas, em linhas gerais, eu acredito que você não precisa ser formado em publicidade para poder atuar na área. Apesar da distância que existe entre a formação acadêmica e a prática do dia a dia em uma agência, o que ocorre é que claramente quem vem de uma faculdade específica vem mais preparado para atuar e muitas vezes tem mais possibilidade de colocação, até pelo network que forma na faculdade com colegas e professores.
Pessoas com diferentes backgrounds, no entanto, podem aportar novos olhares, o que é interessante para o trabalho. Por isso assistimos cada vez mais no mundo, e também aqui no Brasil, uma composição de times de trabalho que valorizam esta diversidade incluindo gente oriunda de outras áreas. Muitos cursos livres e um aprendizado prático conseguem suprir em parte a questão da falta de uma formação específica. A própria organização das equipes pode favorecer isso, com o trabalho de duplas de planejadores. O olhar de alguém mais senior junto com o de alguém mais júnior; o olhar de alguém de dentro do mercado com o de alguém que está apenas começando tendem a ser combinações interessantes. Gosto do conceito.
Fernand Alphen – Diretor Nacional de Planejamento da F/Nazca S&S
A única experiência que se pode exigir de uma pessoa que trabalha com propaganda é alguma maturidade e o único talento é capacidade de observação. E existem pessoas incríveis em todos os lugares. Não apenas nessas pretensas profissões criativas (moda, música, ciências sociais, etc). Porque um médico, um engenheiro, um advogado e um esportista não poderiam também inspirar? A técnica que se quer, quem tem inteligência, aprende.
Anibal Casso – Planejador da The Vidal Partnership NY
Estou na publicidade há mais de dez anos e devo admitir que em toda agência que trabalhei os talentos mais interessantes geralmente não tem formação em publicidade: atendimentos com formação em direito, planejadores de mídia que são arquitetos, planejadores que são psicólogos e criativos que são comediantes. Com tempo, esses “estrangeiros” fazem um trabalho muito consistente que traz valor ao que fazemos. Além disso, o fato de suas áreas de origem serem imparciais permite que vejam as coisas de uma perspectiva completamente diferente.
Eu acredito que o conceito principal aqui é a mudança. Nós não vivemos mais nos tempos de Mad Men, quando nosso trabalho era estabelecer conversas fortes em uma só direção. As coisas se tornaram muito mais complexas e essa dinâmica exige uma abordagem igualmente complexa por parte das agências. Isso exige um grupo de pessoas mais diversificado. A riqueza de contratar talentos de fora do setor está na diversidade que esses “estrangeiros” trazem ao negócio que conhecemos: novas ideias, mais riscos, menos processos. Não há dúvidas de que abrir as portas para novos pontos de vista é abri as portas para uma trabalho muito mais interessante.
Eu comecei trabalhando como locutor de rádio. Meu parceiro de dupla é psicólogo. Meu supervisor era um professor de jardim de infância. Meu diretor de mídia é jornalista. Dá pra imagina como nossas sessões de brainstorming são interessantes?
Rodrigo Maroni – Planner brasileiro da JWT New York
É sufocante pensar em regulamentação. Sinal de desespero - e uma saída bem paternalista. Especialmente agora, com o comercial de 30 segundos e a página de revista deixando de ser a solução mágica, a propaganda deixa cada vez mais de ser um "craft", uma coisa com técnicas e fórmulas, pra ser orgânica e imprevisível. Por isso, as agencias PRECISAM de gente com backgrounds diferentes pra conseguir pensar e desenvolver idéias diferentes. Principalmente pra dar forma a essas idéias de um jeito que nao soe publicitário - porque a execução dessas idéias também nao segue o raciocínio publicitário tradicional. Esses caras que vêm de outros backgrounds que não o publicitário sabem como engajar a audiência de jeitos diferentes.
Bernardo Fernandez - Professor da ESPM-RJ e do BootCamp in Rio da Miami Ad School, foi diretor de Planejamento da NBS e da Giovanni
Ser um bom planejador de comunicação depende de muitas coisas. Mas, se for resumir, acredito que a maior habilidade é saber dar uma opinião inspiradora e util sobre um assunto que esteja precisando ser "resolvido", seja na cabeça do cliente, seja na da Criação. Neste sentido, ser um bom "planner" guarda uma certa analogia com ser um bom jornalista. Por isso, quando me perguntam se "planner" é uma carreira a ser regulamentada, eu me pergunto: é preciso diploma de jornalista para se ser bom? É preciso diploma de "opinativo" para se ter boas opiniões?
Recentemente, houve, na sociedade brasileira, um debate sobre a regulamentação da profissão de jornalista, até que, finalmente, caiu - por força de lei - a ideia de que seria necessário um diploma para se exercer a profissão. Houve quem visse nisso um risco à própria liberdade de expressão. Quanto exagero: confundir-se a defesa de uma tese corporativista com a defesa de um valor social maior. Eu não quero usar desta analogia para comparar o exercício do ofício de "planner" com o de "jornalista", pois muitas são as diferenças. Mas, no que tange à possibilidade de influenciar pessoas através da própria opionião, vejo que há campo de comparação, sim.
Para se dar opinião, basta tê-la. Para que influencie pessoas, porém, tal opinião tem que ter consistência, estar no contexto, tocar as pessoas na oportunidade adequada e ser relevante. Isso se aprimora com muitas formações profissionais e, até, com a vida. Assim como não há uma escola única de planejamento, não faz sentido se falar na profissão regulamentada de "planner". Aquele profissional que é um ótimo "planner" em uma agência pode não se encaixar no esquema de outra, porque uma pode querer alguém mais inspirador, outra alguém mais analítico, uma terceira pode até querer um profissional do tipo "pesquiseiro" e assim por diante. Não há consenso sobre o que é "planejar", não há convergência sobre o uso do seu tempo nas agências. Por exemplo, na real, pergunto: o tempo do "planner" é usado mais dentro da agência ou para trabalhar para o cliente? Não peço uma resposta conceitual, pois é possível usar as palavras para enganar. Certa vez, um consultor me disse que estratégia não está onde os marketeiros dizem que está mas sim onde eles gastam seu tempo e seu dinheiro. Assim, dizia ele, se alguém quiser saber a estratégia de uma empresa, basta obervar como e onde ela aplica seus recursos, humanos e financeiros. Aí é que está a estratégia, não onde as pessoas dizem. Então, pergunto: onde os "planners" gastam seu tempo? Duvido que duas agências me dêem a mesma resposta. Ou que, se derem, que tal resposta coincida com a medição. Ora, meu ponto então é, regulamentar o quê, se a maioria das empresas não sabem se falam da mesma coisa?
O fato é que, ou melhor, na minha opinião, bons "planners" podem vir de qualquer "background". Sim, eu já tive um que era DJ e tinha um senso estético fantástico, sabia dar a opinião de forma simples e encantadora. Já tive "planners" que eram formados em "comunicação social" e que eram brilhantes e muito atualizados, mas tinham certa dificuldade de ser ouvidos, por causa de arestas interpessoais e de temperamentos. Já soube de "planners" completamente sem método que a Criação admirou, porque acenderam a luz que faltava em questões encruadas, até com performances artísticas. Nisso tudo, e voltando ao início, o bom "planner" é inspirador e metódico; seu trabalho é tão mais profícuo quanto mais suas agências tenham tradição de pensamento. Este tipo de riqueza não exige regulamentação, vem da diversidade e da inteligência.
Postado por Carlos Henrique Vilela às 07:40 no CHMKT, veja também as fotos, recomendo: http://www.chmkt.com.br/2009/09/afinal-faculdade-de-publicidade-e-o.html

sábado, 5 de setembro de 2009

A vida é curta..

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta do passado, que o que mais queremos é sair do sonho e voltar no tempo.

Sonho com aquilo que quero.
Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida nesta, as outras virão e nela só tenho uma chance de fazer aquilo que quero.
Tenho felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar porque em um belo dia "se morre".
(Clarice Lispector)

sábado, 22 de agosto de 2009

Link p/ Download Bíblia Hábil


http://www.bibliahabil.com.br/?id=Uma escolha hoje, altera o seu amanhã.
Achei uma bíblia na internet, totalmente grátis, diferente de tudo o que você já viu.
Ela tem inúmeros recursos, tem um visual incrível que você mesmo pode personalizar e tem várias ferramentas úteis. Veja os principais recursos dela:
- Controle de devocionais com data, local, mensagem, etc;
- Controle de estudos;
- Pesquisa básica e avancada;
- Controle de lista de orações;
- Agenda de compromissos que avisa na hora marcada;
- Controle do seu planejamento pessoal;
- Extensa base de conhecimento;
- Plano de leitura para ler a Biblia em 1 ano;
- Visual configurável;
- Bíblia com referências;
- Controle de versículos favoritos;
- Tem muito mais...
Vale a pena você visitar a página da Bíblia Hábil na internet em:http://www.bibliahabil.com.br/
Lá você pode ver as novidades de cada versão, tirar suas dúvidas e até pegar uma cópia GRATUITA da Bíblia Hábil!
Não perca tempo, acesse agora mesmo!
Espero que goste dessa dica...E se você precisar mais informacões, mande um e-mail para info@bibliahabil.com.br que eles fornecem para você!
Ah, antes que eu me esqueca... agora eles lançaram também um software GRATUITO de controle financeiro pessoal (Habil Pessoal) Visite http://www.habilpessoal.com.br/
Este software é muito interessante e de extrema importância para um entendimento da palavra de Deus, que é tão necessário quanto o ar que respiramos.
Tenho certeza que irão apreciar a dica e ficar hábil na palavra de Deus.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A opção da simplicidade


Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.
Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.
Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.
A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.
Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.
Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?
Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.
A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.
Ela experiencia a alegria de ser, apenas.
Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.
Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer. A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.
Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...
Tudo isso compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.
Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.
É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.
Progredir sempre é uma necessidade humana.
Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.
Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.
As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.
Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo.
Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.
Experimente desapegar-se dos excessos.
Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.
Pense nisso.

sábado, 18 de julho de 2009

Na vida somos constantemente aprendizes.

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la… E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam… Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens… Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém… Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

quarta-feira, 15 de julho de 2009



Terezinha Selenko

O maior exemplo de vida e amor, estou falando exatamente desse amor que eu julgo a maior dificuldade do ser humano.
Acredito que não é só do meu ponto de vista, mas de todos que conheceram essa mulher maravilhosa.
Além de mãe, também soube ser pai nas horas mais difíceis de nossas vidas (minha e de meus irmãos), mãe você é sinônimo de amor, desse amor incondicional que escrevi agora pouco, sabia ouvir a todos sem julgar, sempre tinha a palavra certa na hora certa, de conforto ou de "chamar pra vida", mesmo quando não era o que queríamos ouvir, você sempre tinha razão e do seu jeitinho, sem impor, sem brigar, só aconselhando, nos fazendo refletir o quanto era importante que encarássemos nosso problemas com dignidade, com amor, sem raiva, rancor ou qualquer outro desta linhagem de sentimentos.
Estou certa que onde a senhora estiver tornou-se um lugar muito melhor, com certeza muito mais cheio de amor.

Simone Selenko.

Ah... o Amor....

A importância do Amor

A definição de AMOR, segundo o minidicionário Soares Amora, é 1. afeição acentuada de uma pessoa por outra; 2. objeto de afeição; 3. sobrecomum pessoa amada; 4. zelo, cuidado.

A importância do amor na vida do ser humano é muito além do que imaginamos. Não só no sentido etimológico do amor, mas sim a soma das partes, o amor como um todo, não só palavras, é o amor de mãe, amor platônico, amor carnal, amor à primeira vista, amor..amor..amor.. sim, todo amor que houver neste mundo, mas no sentido amplo do sentimento mais profundo que possa existir.
É preciso compreender que amor não se confunde com apego. A pessoa que ama não prende e sim liberta o ser amado para que este escolha o seu próprio caminho. O amor não é físico, portanto se contenta em vê-lo bem e feliz. A maior felicidade de quem já aprendeu a amar é saber que quem se ama está feliz, ainda que distante. É necessário entender que não devemos ser egoístas.
O amor não exige exclusividade nem restrições. Assim se experimentamos o amor, não devemos querer que o ser amado somente a nós dedique o seu afeto. O amor não tem limites, pode e deve ser distribuído por tantos quantos forem aqueles que encontremos. Quanto mais o vivenciamos, mais o alimentamos, mais ele cresce e fortifica. É um erro supor que só podemos amar uma pessoa.
Isto não significa que temos que nos entregar a todos os que nos aparecem. Compreender assim o amor nada mais é do que uma frustrada justificativa da nossa incapacidade de amar.
Referindo-se mais especificamente ao amor entre homem e mulher. É possível um homem amar uma mulher e uma mulher amar esse homem e dedicarem-se a esse amor com aparente exclusividade. Porém, se este amor é elevado, ele não será exclusivista e sim confiante. E essa confiança se exteriorizará na total ausência de cobranças ou expectativas, um compreendendo e conformando-se com aquilo que o outro é capaz de oferecer.
Os que assim se amam já estão aptos a vivenciar o amor nas suas diversas facetas. Sabem diferenciar o amor entre homem e mulher do amor entre pais e filhos, do amor entre irmãos e entre os seus semelhantes, sejam amigos ou inimigos. Essa distinção não é de intensidade, mas de possíveis formas sob as quais o amor pode se revelar. Não se ama mais ou menos alguém: ama-se de acordo com a posição que cada um ocupa no mundo e em nossas vidas.
Amar significa sobretudo compreender o verdadeiro significado da palavra. Quem compreende aceita, não julga nem critica. Aquele que friamente raciocina e percebe o resultado, mas não aceita, não compreende verdadeiramente. Se alguém diz: “entendo seus motivos, mas isso é inadmissível”, na realidade não compreende.
Entende o problema e sua resolução, mas não foi capaz de “alcançar” os motivos que levaram o outro a adotar essa atitude, essa conclusão. E a paixão, ah a paixão... ela é fogo e como tal logo se extingue. É claro que pode haver paixão com amor, mas ai ela é mero complemento de algo muito mais sublime, e não será elemento decisivo numa relação. Porém a paixão pura consome, desgasta, enfraquece, faz das pessoas escravos de seus anseios e desejos, não permitindo experimentar um sentimento mais firme. Sim porque a paixão embora muitas vezes seja real, no sentido de existir mesmo, é sempre frágil e logo se consome. Assim o sentimento que a paixão evoca embora verdadeiro, não é sólido.
O mesmo se dá com a ilusão do poder quando alguém diz que ama porque não pode ter aquele que deseja ou porque foi abandonado, costuma dizer que sofre por amor. Na verdade ninguém sofre por ele, porque o amor não é causador de sofrimento, (a não ser o amor dos poetas).
Quem age assim apenas intensifica o orgulho, e não se contenta em perder o que na realidade nunca teve. É preciso aprender que o amor não combina e não harmoniza com a posse. Não possuímos nada na vida a não ser as boas ou más sementes que plantamos em nosso corações. Portanto, se algo ou alguém que você ama, seja pessoa, animal ou qualquer outra coisa e quiser ou tiver que sair da sua vida, não procure desculpas ou justificativas para retê-lo (no sentido amplo da palavra). Saber perder é uma sublime forma de amar, pois consiste em renúncia ao ser amado em nome de um sentimento muito mais nobre que é o respeito à liberdade de nossos semelhantes. Teremos então um amor incondicional.
Temos que meditar no sentido do amor. Que Deus nos abençoe a todos e que possamos espelhar os nossos sentimentos no amor maior D’aquele que veio ao mundo para nos fazer compreender que só amando alcançaremos a reflexão, a paz de espírito que todos precisamos.

Texto baseado no romance espírita: Uma História de Ontem, de Mônica Castro.

quarta-feira, 25 de março de 2009

A dor é inevitável, o sofrimento é opcional...